domingo, 29 de maio de 2011

* A MAGIA COM OS ARCANJOS PARA CADA DIA DA SEMANA *

Use alguns minutos de cada dia da semana para praticar rituais sob a proteção dos arcanjos, usando velas,salmos,incensos e a sua fé,sinta a energias desses maravilhosos seres de Luz.



DOMINGO-ARCANJO MIGUEL
INVOCAÇÃO-Ele é invocado quando necessitamos,de proteção,para eliminação de energias negativas e maléficas ,para problemas de ordem material.
COR DA VELA- Amarela ou dourada
SALMO -118
INCENSO - Canela, louro e alecrim.







SEGUNDA-FEIRA - ARCANJO GABRIEL
INVOCAÇÃO - Para apaziguar relacionamentos, harmonizar o lar,
acelerar a chegada de boas notícias,de pessoas desaparecidas.
COR DA VELA - Branca ou prata
SALMO - 36
INCENSO - mirra, jasmim e rosa branca.







TERÇA-FEIRA - ARCANJO CAMAEL
INVOCAÇÃO - Proteção contra os perigos, êxitos nos negócios, solucionar rapidamente algum problema.
COR DA VELA - Vermelha
SALMO - 11 INCENSO - Cravo, pinho e absinto







QUARTA-FEIRA - ARCANJO RAFAEL
INVOCAÇÃO-Para cura de doenças, criatividade,para obter sucesso em concursos e entrevistas.
COR DA VELA - Verde
SALMO - 54
INCENSO - lavanda







QUINTA-FEIRA - ARCANJO SAQUIEL
INVOCAÇÃO - Quando queremos prestígio nos negócios, sucesso, boas oportunidades.
COR DA VELA - Azul
SALMO - 120
INCENSO - Cravo e cedro







SEXTA-FEIRA - ARCANJO ANAEL
INVOCAÇÃO - Reconciliação conjugal,harmonia familiar,para ter boas amizades.
COR DA VELA - Rosa
SALMO -142
INCENSO - Almíscar, rosa e verbena







SÁBADO - ARCANJO CASSIEL
INVOCAÇÃO - Para eliminar, obstáculos, fortalecer a espiritualidade, amenizar o "KARMA",
aumentar a clientela.
CÔR DA VELA - Violeta
SALMO - 30

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O poder da ansestralidade

As histórias que ouvimos a respeito dos Pretos Velhos, são bastante variadas e pitorescas.

Dizem que em vida, foram grandes sacerdotes do culto dos Orixás; que viveram muitos anos devido a seus conhecimentos mágicos, alcançaram a sabedoria e usam estes conhecimentos misturados a um pouco de bruxaria, para os trabalhos de cura e descarrego.

Porém, algumas histórias nos dizem que eles foram homens comuns, que alcançaram a redenção espiritual através dos suplícios do cativeiro. A sua tolerância ao martírio, sem manifestar revolta ou ódio pelos seus algozes e o profundo amor indiscriminado pela humanidade, os ascendeu a um patamar de mestres espirituais.

Outros nos contam que, em vida terrena, os Pretos Velhos eram homens predestinados, encarnados para assegurar um lenitivo ao sofrimento dos escravos, e que, por sua bondade e sabedoria, cativaram a amizade até dos senhores brancos, a quem também acudia com conselhos e curas. Daí a sua relativa liberdade para atender, com suas curas, ao povo pobre e sua misteriosa longevidade que lhe proporcionava a fama de sábio e feiticeiro por viver muito mais que a maioria dos escravos comuns.

A idade avançada de um escravo, já era por si própria, digna de notoriedade, por fugir, muito, da realidade do cativeiro. Por isso, aquele elemento devia ter alguma coisa diferente.

Preto Velho também gosta de beber, em seu coité, uma mistura de folhas de saião, trituradas com mel e cachaça.

Um dos pratos típicos servido nas festas ou como oferenda ao Preto Velho, e o mais brasileiro de todos, é feijoada. Comida nascida no Brasil é o resultado de circunstâncias e do gênio da raça negra.

O feijão preto era o mais básico e barato alimento na senzala. Plantado, colhido e preparado pelos escravos, na própria fazenda em que trabalhavam, era, às vezes, enriquecido pelas sobras de carne da cozinha da casa grande (geralmente porco). As partes que o senhor branco não comia, como os pés, a orelha, a garganta, o rabo, o focinho, etc., iam direto para o tacho coletivo e assim nascia a feijoada.

A falange dos Pretos Velhos guarda sinais particulares e individuais da origem dos elementos que a compõem. Antigos escravos, estes ainda conservam certas designações que denunciam de qual nação ou tribo africana eram oriundos. Assim encontramos Pai Tião D’Angola, Vovó Maria Conga, Vovô Cambinda, Pai Joaquim de Aruanda, Pai Zeca da Candonga, todos com uma característica comum: a bondade e a doçura com que tratam os fiéis que os consultam, procurando um alívio para suas aflições.
Grandes conhecedores de magia, dos feitiços de Exú e das propriedades curativas das ervas, os Pretos Velhos usam também a fumaça de seus cachimbos, como os pagés e caboclos, para dissolver as cargas e energias negativas que envolvem as pessoas.
Trabalham com passes magnetizantes e indicam banhos de ervas para seus consulentes.
Porém uma de suas características mais marcantes é sua força psicológica. Sustentada pelo conhecimento espiritual, esta entidade surpreende e encanta.

Ensinando, com seu exemplo, a resignação aos golpes kármicos do destino.
Conhecido como o psicólogo dos pobres, o Preto Velho, embasado em sua rica experiência de vida e transpirando a sabedoria da idade, sabe, como ninguém, ouvir e entender os problemas de seus fiéis.

O grande segredo desta virtude está no perdão aos sofrimentos recebidos. Perdão este, sem discurso demagógico, que vem de um sentimento puro de desapego e humildade. Humildade. Talvez seja esta a palavra chave do carisma do Preto Velho.

A linha dos Pretos Velhos está dentro da “falange das almas”. Seres desencarnados que alcançaram uma luz espiritual e retornam, através dos médiuns, ao plano terreno, numa missão de caridade, como que resgatando uma dívida espiritual, ajudando os necessitados, tanto na parte física, com passes magnéticos, defumações e indicando ervas curativas, como na psicológica, com conselhos e amparo afetivo, praticando a bondade incondicional que lhes é inerente.

Estas entidades, dizem alguns, compõem uma linha ligada ao Orixá Omolú, voltada para a cura e lenitivo nas aflições dos pobres.

As contas pretas e brancas que formam a sua guia, denunciam uma similaridade de natureza com este Orixá – Omulú/Obaluaiê – ligado à terra e às doenças, dela provenientes, além do semelhante histórico de sofrimentos vividos.

Estes guias, normalmente, incorporam em seus médiuns, atendendo ao chamamento dos pontos cantados em sua homenagem, nos terreiros, mas podem também “baixar” pelo magnetismo de uma oração ou de uma concentração mental dos fiéis.

Dependendo da pureza ou da mestiçagem dos rituais de um centro espírita, podem ser usados atabaques, com seu toque característico da Umbanda, ou apenas cantos marcados pelo bater de palmas, como verificamos nos terreiros mais tradicionais que ainda conservam a liturgia simples e despojada dos primeiros terreiros de Umbanda.

A sua maneira característica de incorporação, com o dorso curvado, de andar lento e inseguro, procurando apoio numa bengala, indicam, instantaneamente, a natureza da entidade. Porém dizem alguns estudiosos que este comportamento é apenas uma faceta cultural, pois estas entidades, já não tendo o corpo material próprio, não poderiam se movimentar aparentando limitações físicas, que na maioria das vezes nem sequer são oriundas dos médiuns.

O seu discurso nas preleções e conselhos transpiram uma mensagem cristã de perdão e compaixão, evidenciando a influência dessa religião com as citações sobre Jesus e os santos católicos.

Uma perfeita mistura da moral cristã, com os costumes africanos e o conhecimento da medicina natural, com práticas de pajelança.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

bruxo vamberto:
Como
Um sacerdote e Bruxo digo que a intolerancia religiosa acontece em todo
o Brasil e em especial quando se fala de Casas de Axé, praticamente
estamos vivendo uma ditadura evangelica onde se discrimina a forma dos
Afro Religiosos em seus templos e nas Ruas, chegam a nos chamar de povo
de satanás. Passando eu varias vezes por experiencias discriminatorias,
onde cheguei a ser intitulado varias vezes como e em varios lugares
como filho de Satanás.

Digo que os evangelicos são mais
preconceituosos do que os catolicos tendo em vista a falta de
conhecimento dos seus lideres, diferente da igreja catolica (Hoje) pois
os seus sacerdotes já não nos perseguem mais como antes, digo ha muitos
anos atrás o catolicismo perseguiu ha muitos em nome de Jesus, uma
intolerancia que hoje não se vê mais pelo fato do grande conhecimento e
evolução dos seus sacerdotes, pois a igreja catolica hoje aceita que
outros vejam Deus de uma forma diferente do cristianismo.

Digo que a fé não escolhe
religião, pois aquele que acredita estará bem em qualquer denominação
religiosa, pois o mesmo tem fé e a mesma pode ser exercida em qualquer
lugar. Hoje os mesmos intolerantes enriquecem e aumentam seus templos e
suas contas bancarias em nome da divulgação do nome de Satanás em suas
igrejas. Em nossas casas de axé não conheccemos e nem louvamos este
nome (Satanás), este ser foi criado pelo cristianismo na sua fundação
ha centenas de anos atrás e até hoje é muito falado em seus templos.

Nas casas de axé (Candomblé,
Umbanda etc) não se cultua e nem sequer se fala no nome deste ser, que
para os cristãos é o centro universal da maldade, já para nós é o
desconhecido, pois não o conhecemos, não existe Satanás em nossos
terreiros. Faço questão de assitir alguns cultos com o intuito de
conhecer mais a religião cristã, e em muitos deles o Pastor chega a
dizer que a igreja é a casa de Deus e ao mesmo tempo eles chamam por
Satanás pedindo que o mesmo se revele em um ou mais dos fieis que estão
na plateia, ai me pergunto: Como a casas de Deus pode ser tão visitada
pelo demonio? Satanás se incorpora em algumas igrejas e nós dos cultos
Africanos é que levamos a fama de Satanistas. Pura intolerancia
religiosa, tal intolerancia e a falta de conhecimento tem feito que
muitos catolicos e não catolicos sintam medo e receio de se aproximar
dos praticantes da religião afro no Brasil, isto se dá também pelo fato
de muitos lideres religiosos que sem nenhum amor ao proximo passam a
nos defamar em todo lugar.

A falta de conhecimento é outro
grande fator que leva a intolerancia religiosa, como Bruxo eu procuro
ler muito e participar de algumas atividades religiosas para poder me
informar sobre as outras religioes antes de falar qualquer coisa a
respeito, aproveito a ocasião e faço um convite a todos para que
visitem uma casa de axé mais proxima de sua residencia e aproveite para
conhecer sem medo o nosso trabalho, pois além de cultuarmos, fazemos
tabém o nosso lado social, varias casas a exemplo da minha além da
parte espiritual fazemos ações sociais, como por ex: Doamos cestas
basicas para os carentes, fazemos toda sexta feira a sopa com o pão
para os desamparados, temos o movimento de preservação de nossas matas
e rios, uma vez por semana vou com os meus filhos de santo para as
matas da grande João Pessoa afim de limparmos a sujeira deixada por
muitos que não tem consciencia ecologica, também vamos aos rios retirar
as garrafas peti, latinhas e outros tipos de lixo.

Aqui deixo um bom exemplo de
preservação ambiental, inclusive para os que nos atacam, que nos
esqueçam um pouco e passem a fazer a sua parte preservando e ajudando a
preservar o meio ambiente, vamos acabar de uma vez por todas com essa
intolerancia que não nos leva a lugar algun e sim a um estado de
divisão, ódio e falta de respeito e amor ao proximo, deixemos que as
pessoas possam ver a Deus do seu jeito.

Maiores detalhes assistam em
breve na tvweb no programa Frente a Frente com o Bruxo, nas quartas
feiras aparti das 14hs e reprizado sempre a meia noite no
www.jornal1005noticias.com.br
bruxo vamberto:
Como
Um sacerdote e Bruxo digo que a intolerancia religiosa acontece em todo
o Brasil e em especial quando se fala de Casas de Axé, praticamente
estamos vivendo uma ditadura evangelica onde se discrimina a forma dos
Afro Religiosos em seus templos e nas Ruas, chegam a nos chamar de povo
de satanás. Passando eu varias vezes por experiencias discriminatorias,
onde cheguei a ser intitulado varias vezes como e em varios lugares
como filho de Satanás.

Digo que os evangelicos são mais
preconceituosos do que os catolicos tendo em vista a falta de
conhecimento dos seus lideres, diferente da igreja catolica (Hoje) pois
os seus sacerdotes já não nos perseguem mais como antes, digo ha muitos
anos atrás o catolicismo perseguiu ha muitos em nome de Jesus, uma
intolerancia que hoje não se vê mais pelo fato do grande conhecimento e
evolução dos seus sacerdotes, pois a igreja catolica hoje aceita que
outros vejam Deus de uma forma diferente do cristianismo.

Digo que a fé não escolhe
religião, pois aquele que acredita estará bem em qualquer denominação
religiosa, pois o mesmo tem fé e a mesma pode ser exercida em qualquer
lugar. Hoje os mesmos intolerantes enriquecem e aumentam seus templos e
suas contas bancarias em nome da divulgação do nome de Satanás em suas
igrejas. Em nossas casas de axé não conheccemos e nem louvamos este
nome (Satanás), este ser foi criado pelo cristianismo na sua fundação
ha centenas de anos atrás e até hoje é muito falado em seus templos.

Nas casas de axé (Candomblé,
Umbanda etc) não se cultua e nem sequer se fala no nome deste ser, que
para os cristãos é o centro universal da maldade, já para nós é o
desconhecido, pois não o conhecemos, não existe Satanás em nossos
terreiros. Faço questão de assitir alguns cultos com o intuito de
conhecer mais a religião cristã, e em muitos deles o Pastor chega a
dizer que a igreja é a casa de Deus e ao mesmo tempo eles chamam por
Satanás pedindo que o mesmo se revele em um ou mais dos fieis que estão
na plateia, ai me pergunto: Como a casas de Deus pode ser tão visitada
pelo demonio? Satanás se incorpora em algumas igrejas e nós dos cultos
Africanos é que levamos a fama de Satanistas. Pura intolerancia
religiosa, tal intolerancia e a falta de conhecimento tem feito que
muitos catolicos e não catolicos sintam medo e receio de se aproximar
dos praticantes da religião afro no Brasil, isto se dá também pelo fato
de muitos lideres religiosos que sem nenhum amor ao proximo passam a
nos defamar em todo lugar.

A falta de conhecimento é outro
grande fator que leva a intolerancia religiosa, como Bruxo eu procuro
ler muito e participar de algumas atividades religiosas para poder me
informar sobre as outras religioes antes de falar qualquer coisa a
respeito, aproveito a ocasião e faço um convite a todos para que
visitem uma casa de axé mais proxima de sua residencia e aproveite para
conhecer sem medo o nosso trabalho, pois além de cultuarmos, fazemos
tabém o nosso lado social, varias casas a exemplo da minha além da
parte espiritual fazemos ações sociais, como por ex: Doamos cestas
basicas para os carentes, fazemos toda sexta feira a sopa com o pão
para os desamparados, temos o movimento de preservação de nossas matas
e rios, uma vez por semana vou com os meus filhos de santo para as
matas da grande João Pessoa afim de limparmos a sujeira deixada por
muitos que não tem consciencia ecologica, também vamos aos rios retirar
as garrafas peti, latinhas e outros tipos de lixo.

Aqui deixo um bom exemplo de
preservação ambiental, inclusive para os que nos atacam, que nos
esqueçam um pouco e passem a fazer a sua parte preservando e ajudando a
preservar o meio ambiente, vamos acabar de uma vez por todas com essa
intolerancia que não nos leva a lugar algun e sim a um estado de
divisão, ódio e falta de respeito e amor ao proximo, deixemos que as
pessoas possam ver a Deus do seu jeito.

Maiores detalhes assistam em
breve na tvweb no programa Frente a Frente com o Bruxo, nas quartas
feiras aparti das 14hs e reprizado sempre a meia noite no
www.jornal1005noticias.com.br

domingo, 1 de maio de 2011

UM POUCO DESSE POVO MARAVILHOSO

Pelos igarapés, ilhas, baías e manguezais do litoral, as matas do interior ou as ruas de pedra e os casarões do século 17 da capital São Luís, o Maranhão é o lar de uma gente submersa na espiritualidade, que aceitou o mistério como destino, vivendo de muitas maneiras sob a influência dos "encantados" - entidades mitológicas que aparecem em sonho ou são recebidas, em transes rituais, nos terreiros onde se praticam cultos religiosos próprios, de berço africano, como o tambor-de-mina e o terecô. Muitos deles derivam de personagens históricos reais, caso do português dom Sebastião, desaparecido durante a batalha de Alcácer-Quibir, em agosto de 1578, no Marrocos. Para os maranhenses, o rei português nunca morreu. Simplesmente se refugiou no quintal de suas casas - e, encantado, ressurge vez por outra para reafirmar a força mística do sebastianismo.
Sobre esses seres que transitam livremente entre o mundo dos vivos e o dos mortos, o povo maranhense sedimentou parte importante de sua cultura (o folclore do bumba meu boi, nascido no período colonial, pode homenagear um encantado), em uma espécie de manifesto libertário contra a opressão da vida em uma das regiões mais pobres do Brasil. "Os encantados fazem parte da identidade do Maranhão", completa Lima-Pereira, "porque ali sempre houve, e ainda há, espaço para o místico, o divino."
Os encantados lembram a importância da natureza, das estações, do tempo dos homens e do tempo dos deuses. E, nos Lençóis Maranhenses, essas dimensões parecem estar em comunhão.
Eu termino a minha viagem em um trecho ermo do parque nacional, uma paragem conhecida pelo nome de Espigão, onde o rio Grande atravessa baixios de dunas antigas, beirando pomares de cajueiros repletos de flores perfumadas. Nesse refúgio, uma família abrigou-se tempos atrás em duas humildes casas cobertas com a palha do buriti. Não há luz elétrica nem sinal de telefone celular ou qualquer ícone que nos remeta à civilização. Todos ali praticam o ofício de macerar a mandioca e torrá-la até virar farinha, o alimento primordial. Não parecem muito simpáticos a visitas de forasteiros, e labutam, umas dez pessoas ao todo, em silêncio de catedral. Só abdicam da rotina austera para comer, descansar, pescar ou navegar pelo rio até a cidade mais próxima, Santo Amaro, onde costumam vender seu produto.
Há algo de sagrado no ar - uma emoção quase tangível. A existência recupera o sentido da simplicidade, do suor e do trabalho que se tornam pão. Este é um deserto pródigo em milagres, e as areias que se transformam em água e peixes são apenas um entre muitos deles.